terça-feira, 4 de junho de 2013

INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS NO VETOR NORTE BH BELO HORIZONTE

Vetor Norte de BH é a bola da vez do mercado imobiliárioÁreas livres e projetos de infraestrutura feitos pelo estado incentivam empreendimentos

Júnia Leticia - Estado de Minas
Publicação: 10/12/2012 10:00 Atualização: 10/12/2012 10:46

Duplicação da MG-010, a chamada Linha Verde; construção da Cidade Administrativa (D); e reativação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves deram novo gás para o desenvolvimento da região (Eduardo de Almeida/RA Studio)
Duplicação da MG-010, a chamada Linha Verde; construção da Cidade Administrativa (D); e reativação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves deram novo gás para o desenvolvimento da região

Facilidade de acesso proporcionada pela Linha Verde, projetos governamentais direcionados para a região nos próximos anos e a disponibilidade de áreas para construção. Esses são os principais fatores para que o Vetor Norte venha ganhando destaque no mercado imobiliário nos últimos tempos. Uma prova disso é que a cada dia surgem novos empreendimentos na região, que abrange bairros da capital e algumas cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Confins, Capim Branco, Esmeraldas, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano são alguns dos municípios que fazem parte do Vetor Norte, como aponta o diretor comercial do Grupo Morada Imóveis, Rogério Rodrigues. “Alguns bairros da capital, nas regiões Norte, Nordeste, Venda Nova e Pampulha, também foram enquadrados pelo mercado”, acrescenta.

O que faz com que a região seja uma das mais visadas pelo mercado imobiliário é o planejamento, segundo Rodrigues. “Ela está planejada para os próximos 30 anos, a contar de 2003, o que é uma raridade no setor público. Tudo isso gera muita segurança no empresário, que pode ver no presente o que será no futuro. Isso também vale para todas as esferas de governo, que, tendo esse planejamento, podem deixar as necessidades de investimentos claras, orçadas e com um fim específico.”

Luiz Alberto Chaves, diretor executivo da Brasiliana, marca especializada em loteamentos e condomínios de alto padrão, aponta como motivo para a valorização da área o Plano de Ações Imediatas previstas para o Vetor Norte, priorizado pelo governo do estado por meio do Grupo de Governança Metropolitana. “Na realidade, esse plano é um recorte do Programa de Desenvolvimento e Gestão da RMBH, objeto do termo de parceria assinado entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana e o Instituto Horizontes”, comenta.

De acordo com Luiz Alberto, o anúncio do governo em agosto de um aporte de R$ 572 milhões para obras de infraestrutura no local reforçou a confiança dos empresários no desenvolvimento do Vetor Norte. “Esse é considerado o segundo maior investimento do Executivo na região, que integra o pacote de mobilidade para a Copa de 2014: duplicação da rodovia que dá acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, além da revitalização de 29 quilômetros de vias e construção de viadutos e trincheiras ao longo da Avenida Cristiano Machado”, acrescenta. O impulso para esse crescimento foi dado com o pleno funcionamento do aeroporto em Confins, a partir de 2005. “Depois, foi consolidado com o início das atividades na Cidade Administrativa, sede oficial do governo de Minas”, completa.

Tudo isso foi muito bem visto pelo servidor público estadual Hamilton Gargary, que há quatro anos decidiu comprar um lote em Lagoa Santa e atualmente mora no Bairro Mantiqueira, no Vetor Norte. Naquela época, os investimentos estaduais na região já apontavam para sua valorização. Recentemente, o servidor investiu em um empreendimento também na cidade e colocou à venda o terreno. Seu objetivo é se mudar com a família para lá em 2014, quando as obras terminarem. “Lagoa Santa é tranquila, tem ar puro, fica perto do trabalho – vou gastar de 20 a 30 minutos para chegar – e tudo o que eu vou precisar vai estar lá”, justifica.

Progresso em todas as direções 
Regiões Norte e Nordeste da capital e municípios vizinhos se beneficiam do impulso econômico e de desenvolvimento do vetor metropolitano. Com isso, passam por valorização e maior procura

O empresário José Luiz de Oliveira assiste de perto ao rápido crescimento do Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e prevê mais progressos. Diretor do Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão) e proprietário da padaria Roma Plus, ele lembra que, há 10 anos, quando se instalou no Bairro Palmares, na Região Nordeste da capital, na Avenida Bernardo Vasconcelos, não havia comércio. “Na época, não sabia que o bairro iria crescer tanto, mas era uma região boa, que estava se desenvolvendo muito e era próxima a uma grande avenida”, diz, fazendo referência à Cristiano Machado.

Hoje, José Oliveira percebe que suas previsões estão se cumprindo. Mas ainda há um grande mercado a ser explorado, como observa o empresário. “É uma região muito boa, que está em franco crescimento e tem muitas oportunidades e demandas para outros tipos de comércio, uma vez que a população busca novidades”, observa.

"Somente no primeiro evento alcançamos o marco de vendas de mais de 65% dos 220 lotes disponíveis" - Luiz Alberto Chaves, diretor da Brasiliana, empresa especializada em loteamentos
Tudo isso faz com que a Região Norte de Belo Horizonte seja uma forte candidata a ocupar o posto de uma das mais valorizadas da capital, como prevê o diretor da Smel Imóveis, Luiz Fernando Machado. “É importante lembrar que nos últimos cinco, seis anos, a região era inexpressiva, não existindo ali qualquer vestígio ou expectativa de desenvolvimento, pois era considerada pobre e sem futuro. Agora, deve apresentar grande valorização nos próximos anos.”

Um indício desse progresso já pode ser visto com a construção de grandes empreendimentos na região, como aponta o diretor da Smel. “Um grande shopping na Estação Vilarinho, o lançamento da pedra fundamental para a construção da Catedral Cristo Rei, da Igreja Católica, o lançamento do Alphaville Minas – que vendeu todos os lotes em um só dia – e do Polo Comercial e Multifamiliar São Damião e a instalação de diversas empresas do grupo Orguel são alguns exemplos”, cita Luiz Fernando.

Vice-presidente da área das loteadoras da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Jader Nassif conta que atualmente há vários tipos de empreendimentos no Vetor Norte. “Os principais são os loteamentos em forma de condomínios residenciais, a construção de imóveis nas cidades vizinhas e lançamentos da área de hotelaria e turismo.”

Entre os investidores que apostam na região, Nassif diz que os que buscam os condomínios são pessoas que procuram moradia com qualidade de vida, segurança e maior contato com natureza. “Já os investidores dos empreendimentos da área hoteleira são empresários ou empresas convictos da rentabilidade de mercado e da segurança financeira que a região oferece”, revela.

PARA MORAR, DOIS PERFIS 

No que se refere à moradia, Luiz Alberto Chaves, da Brasiliana, aponta dois perfis. Um deles procura a primeira moradia, que conjugue qualidade de vida, contato com a natureza e boa localização. “Um outro grupo, pertencente às classes A e B, também busca uma primeira ou até segunda moradia. Nesse caso, uma opção para passar os fins de semana com a família, usufruindo de qualidade do imóvel, privacidade, boa localização e segurança.”

Tanto otimismo em relação à busca desses investidores pela região fez com que a Brasiliana, marca da KST Incorporação e Participações, entrasse no mercado preparada para atender esses perfis. “Chegamos com valor geral de vendas de R$ 300 milhões para os primeiros empreendimentos – todos no Vetor Norte (três em Lagoa Santa e um em Jaboticatubas). São quase dois mil lotes”, revela Luiz Alberto. E os resultados iniciais comprovam as perspectivas positivas para o investimento na região “Somente no primeiro evento alcançamos o marco de vendas de mais de 65% dos 220 lotes disponíveis do Park Residence, que fica a dois quilômetros da lagoa que deu nome à cidade de Lagoa Santa”, comemora o diretor da Brasiliana.

As cidades mais visadas

Lagoa Santa é uma das cidades da Grande BH que mais têm procura, devido à qualidade de vida, natureza e segurança (Eduardo de Almeida/RA Studio)
Lagoa Santa é uma das cidades da Grande BH que mais têm procura, devido à qualidade de vida, natureza e segurança
Lagoa Santa e Vespasiano estão entre as cidades da RMBH na linha do Vetor Norte que mais recebem empreendimentos, como informa Luiz Fernando Machado, da Smel Imóveis. Além das cidades, Machado aponta os bairros que ficam às margens ou próximos da Linha Verde. "A rodovia MG-010 começa em frente ao Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) e segue pela Avenida Cristiano Machado em toda a sua extensão, passando pelos bairros Cidade Nova, União, Palmares e diversos outros, que têm recebido comércio, agências de automóveis, faculdades, shoppings e supermercados."

O investimento trouxe como consequência o aumento do valor do metro quadrado, principalmente em Lagoa Santa, que é o município que mais tem apresentado crescimento e concorrência para as negociações imobiliárias, conforme Luiz Fernando. "A cidade apresenta uma condição muito favorável para residência e comércio, não tem indústrias e tem rigorosa lei ambiental municipal. Isso atrai mais investimentos", acrescenta.

Para se ter ideia de quanto foi essa valorização, Luiz Alberto Chaves, da Brasiliana, diz que, em janeiro de 2003, o metro quadrado de um terreno em um condomínio em Lagoa Santa custava R$ 50. "Em setembro deste ano, o valor subiu para R$ 400, um reajuste de 700%. No mesmo período, a inflação registrou um índice acumulado de 73%." O ganho real acima da inflação foi de 362,4%. De acordo com Chaves, a cidade se destaca entre os demais municípios da região chamada de Vetor Norte por sua estrutura já instalada. "Além disso, grande parte dos moradores acredita que a tendência é que, dentro de pouco tempo, Lagoa Santa fique totalmente independente da capital."

TRÊS PERGUNTAS PARA... Paulo Tavares

Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG)

Que tipo de empreendimento está sendo construído no Vetor Norte?
Atualmente, não há um único perfil, está bem diversificado. Há condomínios residenciais – tipo Alphaville, que teve velocidade de venda espantosa – e também investimentos em hotelaria. Agora, depois de o governo estadual anunciar que fará ainda mais investimentos na região, as empresas começaram a se interessar e já é possível perceber um crescimento de galpões comerciais de primeira linha, com valorização acentuada no entorno da rodovia.

Qual é o perfil do investidor desse tipo de empreendimento?
A proximidade com o aeroporto internacional e com a Cidade Administrativa fez com que a procura por terrenos no local aumentasse. Com isso, a região ficou muito valorizada. Hoje, o valor médio do metro quadrado gira em torno de R$ 550. O preço mais alto atrai os consumidores de classe alta (que são os que mais têm investido na região), interessados em empreendimentos de alto padrão.

Quais são as perspectivas do mercado imobiliário para essa região?
São as melhores possíveis. O Vetor Norte é a bola da vez. Há muitas áreas livres e está sendo feito um investimento muito grande, tanto por parte das empresas quanto pelo governo. O rodoanel metropolitano, a expansão de Confins, o surgimento da zona franca, a promessa do Aeroporto da Indústria e a ampliação do metrô até a Cidade Administrativa são alguns exemplos que corroboram as boas perspectivas.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

CORRETOR DE IMÓVEIS EM BELO HORIZONTE BH MINAS GERAIS MG BRASIL BRAZIL

VENDA DE IMÓVEIS (31) 8817-5000

sábado, 18 de maio de 2013

BELO HORIZONTE, SUSTENTADA PELO VETOR NORTE, SOBE 3 POSIÇÕES NO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO


Lopes divulga segunda edição do Anuário do Mercado Imobiliário do Brasil e mapeia 86% dos lançamentos realizados em 2012

 


Pesquisa apresenta análise sobre 1.321 lançamentos realizados em 111 regiões do país

A Lopes, divulga a segunda edição de seu Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro, o mais completo estudo sobre os lançamentos de imóveis no país, com análises sobre empreendimentos residenciais verticais, conjuntos comerciais, flats e hotéis lançados durante o ano de 2012 nas principais cidades brasileiras. A pesquisa contemplou lançamentos realizados por todo o mercado – empresas do grupo LPS e concorrentes.

De acordo com o Anuário, o mercado nacional de lançamentos foi estimado em R$ 80 bilhões, o que denotou estabilidade no mercado, registrando um VGV apenas 7% inferior em relação a 2011. Foi detalhado na pesquisa 86% do VGV total lançado no país, somando R$ 69 bilhões, 1.321 empreendimentos e 182.803 unidades. Do total, a Região Metropolitana de São Paulo e Grande Rio são destaques, com 50% do montante – R$ 28 bilhões e R$ 11 bilhões, respectivamente. Se considerar, ainda, Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Região de Salvador e Fortaleza, atinge-se 70% do mercado.

A partir da segunda edição, podem-se comparar informações, iniciando, assim, uma série histórica com dados de todo o mercado imobiliário de lançamentos. O principal diferencial da pesquisa é a metodologia, aplicada da mesma maneira em 92 municípios e 19 cidades satélites.

Idealizado e desenvolvido pela área de Inteligência de mercado da Lopes, o estudo indica que as unidades residenciais representaram 81% do VGV, ou seja, R$ 55,8 bilhões, enquanto os comerciais responderam por R$ 11 bilhões (16%) e flats / hotéis foram R$ 2 bilhões (3%).

Dentre as unidades lançadas, 80% são apartamentos cujo tíquete mediano de R$ 375 mil e R$ 5.110 / m². “Se levarmos em conta que o INCC acumulou 7% em 2012, pode-se considerar certa estabilidade nos preços das unidades lançadas”, declara Mirella Parpinelle, Diretora Geral de Atendimento da Lopes. Já os conjuntos comerciais, registraram preço mediano de R$ 8.460 / m² e hotéis e flats chegaram a R$ 11.530 / m²

Os preços medianos por municípios mais valorizados foram registrados, principalmente, no Distrito Federal e nas regiões Sul e Sudeste do país.

Quanto à tipologia, a distribuição das unidades lançadas manteve-se estável em relação a 2011. O maior volume de apartamentos possui 2 dormitórios (80 mil unidades, ou seja, 56% do total). Se somadas unidades com 3 dormitórios atinge-se 85% do mercado de imóveis residenciais verticais.

De modo geral, os apartamentos com até 49 m² de área privativa custam, em média, R$ 4.000 / m²; apartamentos de 50 a 89 m², cerca de R$ 5.000 / m²; de 90 a 169 m², R$ 6.000 /m²; enquanto unidades maiores, a partir de 170 m², custam, em média, entre R$ 7.000 e R$ 9.000 / m².

Seguindo a tendência de 2011, as unidades com 1 dormitório (R$ 6.650 / m²) possuem preço mediano de metro quadrado superior ao preço de 2 dormitórios (R$ 4.530 / m²). “Os apartamentos menores continuam sendo lançados em regiões mais valorizadas, que possuem infraestrutura de lazer, serviço e transporte completa, além de projetos diferenciados e modernos, que valorizam ainda mais esses lançamentos. Já as unidades com 2 dormitórios são encontrados em bairros mais diversificados”, explica Parpinelle.


Comerciais, Hotéis e Flats

Quanto aos mercados complementares ao residencial, nota-se uma redução do número de conjuntos comerciais e a retomada do segmento hoteleiro.

Em 2012, os conjuntos comerciais representaram 16% do VGV total lançado nos principais mercados, 16% das unidades e 12% do número de empreendimentos. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e Grande Rio de Janeiro foram as regiões que mais receberam unidades comerciais: 54% do total. O resultado mostra redução de 23% dos conjuntos comerciais em relação a 2011.

“Em contrapartida, a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas 2016 impulsionaram os lançamentos de hotéis e flats: em 2012 foram R$ 2,1 bilhões lançados em 30 empreendimentos compostos por 6.667 unidades, distribuídos por 17 cidades. Em 2011, foram apenas 21 empreendimentos”, declara Mirella Parpinelle.

Região Metropolitana de São Paulo

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é o principal mercado brasileiro e concentrou 36% do VGV total lançado em 2012, somando R$ 28,5 bilhões. Além da capital, que concentrou 64% do VGV lançado (R$ 18 bilhões), os municípios com maior volume de lançamentos foram: Guarulhos, Santo André, Barueri e São Bernardo do Campo.

Entre as principais zonas da capital, a região norte se destacou ao receber 55 empreendimentos, 5.222 unidades e R$ 2,5 bi em VGV, que representou 17% do total lançado na capital paulistana, enquanto que em 2011 essa participação era de apenas 8%.
“As melhorias públicas, como o Rodoanel, a construção de novas estações de metrô e a revisão do Plano Diretor trazem boas perspectivas de desenvolvimento para diversas regiões do mercado paulista”, afirma Mirella Parpinelle.

Outra tendência na Região Metropolitana de São Paulo são os lançamentos de hotéis. Em 2012, foram 5 empreendimentos com 1.557 unidades.

Grande Rio de Janeiro

O Grande Rio permanece como o segundo maior mercado do País, totalizando R$ 11,1 bilhões em VGV de lançamento, 15% superior ao registrado em 2011, 212 empreendimentos, 491 torres e 29.160 unidades. O valor do preço mediano dos apartamentos em todo o Grande Rio ficou em R$5.420 / m².

A maioria dos projetos lançados em 2012 (76%) concentra-se na cidade do Rio de Janeiro (134 empreendimentos) e Niterói (27 empreendimentos). E os bairros que apresentaram os maiores VGV’s lançados foram: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Freguesia, Tijuca, Jacarepaguá, Grande Méier e Botafogo.

Belo Horizonte

A capital mineira é a terceira maior praça brasileira, subindo três posições em relação ao ranking de 2011, com R$ 3,9 bilhões em VGV, 12.030 unidades lançadas. Além disso, é o mercado que detém o maior número de lançamentos de hotéis. Em 2012, foram 9 empreendimentos voltados ao setor hoteleiro.

“Várias foram as razões responsáveis pelo desenvolvimento sustentável da região, entre eles a lei de incentivo à construção de hotéis a serem entregues, em operação, até março de 2014, obras do Aeroporto de Confins e a ampliação das duas principais avenidas que ligam o Vetor Norte ao Centro, principal eixo de desenvolvimento de Belo Horizonte”, afirma Fernando Antunes, Diretor da Lopes em Minas Gerais.

Distrito Federal
                                                                                                                               
O Distrito Federal (DF) é a quarta praça do mercado nacional, representando 4% do VGV total lançado com R$ 3,3 bilhões, distribuídos em 51 empreendimentos, 75 torres e 8.823 unidades. Quanto aos empreendimentos, 82% são residenciais verticais (42), 16% comerciais (8) e apenas 2% hotéis (1).

“A retomada das licitações feita pela Terracap para futuras incorporações está prevista ainda para o 1º semestre de 2013, o que impulsionará novos lançamentos no Distrito Federal, sobretudo no setor Noroeste, uma das regiões mais valorizadas entre os lançamentos realizados em 2012 com R$ 11.000 / m², em média, para empreendimentos residenciais”, diz Marco Antônio Demartini, Diretor da Lopes em Brasília.

O tíquete mediano geral dos apartamentos lançamentos no DF ficou em R$ 281 mil, com preço médio de metro quadrado de R$ 5.700. Ao considerar apenas Brasília, os valores passam por valorização e o tíquete mediano chega a R$ 649 mil e o preço mediano do metro quadrado a R$ 11.030.

“Muitos empreendimentos estão sendo entregues em Águas Claras e Setor Noroeste, regiões estas que continuam em evidência para futuros lançamentos junto a Taguatinga, Ceilândia e Samambaia”, conclui Demartini.

Outras regionais

O Anuário aponta que as perspectivas para o mercado imobiliário nunca foram tão favoráveis, fazendo com que outras regiões como Vitória, Porto Alegre, Campinas também passem por um processo de expansão em 2013, vivenciado desde 2012.

O estudo também contém dados completos sobre os mercados de Salvador, Fortaleza, Curitiba e Florianópolis.
 

domingo, 12 de maio de 2013

Bom dia

Bom dia